O projeto Cooperative Streets pretende implementar pilotos de serviços de C-ITS em várias áreas urbanas e alimentar a rede TEN-T, complementando o âmbito do projeto C-Roads Portugal. São objetivos do Cooperative Streets: segurança rodoviária, nomeadamente redução de acidentes e incidentes; promoção da coesão, fazendo a ligação entre grandes áreas urbanas ao longo da rede principal; promoção da descarbonização, promovendo o uso do transporte público e de soluções MaaS.
Este projeto inclui também a definição da estrutura digital de dados de transporte em Portugal, estabelecendo assim estabelece os princípios fundamentais da acção: multimodalidade, interoperabilidade, partilha de dados, reutilização de dados (dados estáticos como linha de base, progredindo em direção a dados dinâmicos), digitalização da rede de transporte (camada física e digital), preparação estradas e meio urbano para os serviços C-ITS de Dia 2.
A evolução da mobilidade conectada em direção a áreas urbanas e metropolitanas será acompanhada pelo envolvimento necessário do Ponto de Acesso Nacional (NAP) e sua estrutura de governança. O NAP é uma característica fundamental para todo o processo e requer o desenvolvimento de um sistema central e transversal que garanta interoperabilidade na partilha de dados, a garantia de uma ferramenta de comunicação contínua, funcional, confiável e permanente.
O projeto inclui 5 macro pilotos:
Pilot 1 - "Extended Multimodal National Access Point (NAP)"
Pilot 2 - "From C-Roads to Cooperative Streets"
Pilot 3 - "Cooperative Streets"
Pilot 4 - "MMTIS" (Multimodal Travel Information Services)
Pilot 5 -"Urban test-bed - Zone to free test technology” – representando 60 atividades piloto em todo o país.
A nível nacional, o projeto será desenvolvido entre 01-01-2019 e 31-12-2023 e conta com um Investimento nacional de 31.410.086€, contando com um financiamento do Programa CEF (505) de 15.705.043€ (50%)
O projeto tem várias entidades implementadoras:
• Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.;
• Brisa Concessão Rodoviária, SA (BCR);
• Infraestruturas de Portugal, I.P.;
• CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento;
• BGI - Brisa Gestão de Infraestruturas;
• EMEL – Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa, E.E.M.;
• Companhia Carris de Ferro de Lisboa, E.M., S.A.;
• Câmara Municipal de Lisboa;
• Câmara Municipal do Porto;
• Câmara Municipal de Viseu;
• Área Metropolitana do Porto;
• Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia;
• Câmara Municipal de Cascais;
• Câmara Municipal de Gondomar;
• Município de Lousada;
• Câmara Municipal de Matosinhos;
• Câmara Municipal de Santo Tirso;
• Município da Trofa;
• Câmara Municipal de Loulé;
• Câmara Municipal de Valongo;
• Quadrilátero - Associação de Municípios de Fins Específicos Quadrilátero Urbano;
• Associação TRANSPORLIS - Associação para a Exploração e Gestão dos Serviços de Informação da Viagens Multimodais da Área Metropolitana de Lisboa;
• Associação Porto Digital;
• ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa;
• GMVIS Skysoft, S.A.;
• Siemens Mobility, Unipessoal Lda.;
• Via Verde Serviços (VVS);
• E a Loulé Concelho Global, EM.
O Projeto C-Streets para o Município de Loulé integra-se no Pilot 4 - "MMTIS" (Multimodal Travel Information Services)
O foco do projeto consiste na implementação de uma Plataforma de informação de mobilidade com a capacidade de comunicar para o Nation Access Point (NAP) mas também para o público em geral. A Plataforma deverá integrar informação de vários serviços como:
• Transporte público
• Procura respponsável de transporte público
• Transferência de informação
A implementação prevê a capacidade de publicar informação de transporte público em E-papers, PIPs and muppies localizados em Paragens da área piloto. Deverá disponibilizar de forma automática horários esecíficos para cada Paragem e o esquema das linhas que a servem.
As ações piloto serão instaladas em Loulé e em Quarteira, por serem as localidades de maior densidade populacional.
Loulé
Quarteira
Estação Ferroviária de Loulé
As atividades planeadas para 2020 deslizaram para o ano seguinte nomeadamente: reforço da equipa técnica com tecnico(a) com competências na área dos transportes e das tecnologias de informação; definição das tecnologias de informação a implementar, conceção de cadernos de encargos para proceder à aquisição de soluções e serviços.